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domingo, 20 de dezembro de 2009

Terapia Relacional Sistêmica


Danielle Krizanovski
Psicóloga - CRP: 08/11045
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A terapia relacional sistêmica faz com que as pessoas olhem para o mundo de uma maneira diferente, criando um pensamento sistêmico, onde o todo é o mais importante. Pensar sistematicamente é pensar em todas as coisas conectadas, na interdependência dos fatores. Quando entendemos que todos fazemos parte de uma teia, de uma rede de conecções, entendemos que dependemos de tudo o que temos a nossa volta para sermos quem somos.
O pensamento sistêmico nos faz entender que o todo é considerado maior que a soma de suas partes e que uma mudança qualquer em uma das partes, afeta o sistema como um todo.
Compreendendo o que é o contexto, podemos dizer que a abordagem sistêmica é uma maneira de abordar, de ver, de situar, de pensar um problema em relação ao seu contexto. Abordar quer dizer achegar-se, aproximar-se. Abordar um problema é chegar até ele, aproximar-se dele. É também adquirir intimidade com o problema, penetrar nele, estudá-lo minuciosamente, nos seus mínimos detalhes e interligações com o contexto.
A abordagem sistêmica nos ensina perceber a pessoa humana na sua “relação com” a família, a sociedade, com seus valores e crenças.Pensar sistemicamente exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem, e conseqüentemente, exige também uma mudança de postura, para se viver de um maneira mais saudável.

O pensamento sistêmico possibilita:
• Levar em consideração múltiplos focos, aspectos, variáveis e relações;
• Buscar várias soluções combinadas para resolver um problema e aprender algo com a situação;
• Gerar várias interpretações, sem necessariamente fazer julgamentos apressados;
• Buscar por alternativas que não haviam sido consideradas antes;
• Analisar todas as conseqüências que podem surgir com uma decisão;
• Ser capaz de projetar um horizonte mais realista;
• Desenvolver a habilidade de observação;
• Permitir que sejamos sempre aprendizes, independentemente da situação ser semelhante a outras já vividas.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Um Próspero Ano Novo!!!!

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Desejamos um Natal repleto de muito amor e um Ano Novo recheado de realizações, paz, saúde, felicidade e prosperidade.

São os votos da equipe Rama.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

CIÚMES x PATOLOGIA: Quando o ciúme ultrapassa o limite da patologia

Maraisa Tosatti L. Neves
Psicóloga - CRP: 08/12820
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O sentimento pode ser definido como um conjunto de emoções provocadas por alguma ameaça à estabilidade de um relacionamento amoroso. E, justamente por ter muitas facetas, costuma serdifícil estabelecer o limiarentre a manifestação normal e a patológica.
Pessoas com amor patológico costumam sofrer por causa do ciúme devido ao intenso e contínuo medo da perda do parceiro. Se caracteriza pela excessiva desconfiança, possessividade e questionamentos sobre a fidelidade do companheiro.
Existem atitudes em que poderiam provocar ciúme em qualquer pessoa, tais como telefonemas secretos e insistentes do cônjuge, confirmação de traições passadas, constante distanciamento afetivo e/ou físico e conduta excessivamente crítica com relação ao companheiro. Mas no ciúme patológico, existe o potencial para atitudes impulsivas, violentas e egoístas. Os pensamentos do ciumento costumam ser intrusivos, desagradáveis e incitam atitudes de verificação ou busca de reasseguramento.
O quadro motiva inúmeros casos de homicídio seguido de suicídio; são os chamados “crimes passionais”, em geral cometidos por homens portadores de alguma comorbidade psiquiátrica.
Pacientes que reconhecem seus comportamentos como inadequados ou injustificados apresentam mais sentimento de culpa e depressão; os demais demonstram raiva e condutas impulsivas mais pronunciadas.

Matéria UOL: EMDR e Traumas

Vale a pena conferir a matéria publicada no site UOL abordando o tema: Terapia Trata Traumas com Movimentos dos Olhos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Auto-Estima

Danielle Krizanovski
Psicóloga - CRP: 08/11045
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Muitas pessoas tem falado muito sobre ter ou não auto-estima. Mas, afinal o que é a auto-estima?

A auto-estima é a principal ferramenta com que o ser humano conta para enfrentar os desafios do cotidiano, uma espécie de sistema imunológico emocional. Ela é vital e determina a forma como nos relacionamos com o mundo. Sem ela não há terreno para grandes descobertas e surgimento dos líderes, pois quem não acredita em si mesmo acha que não vale a pena dizer o que pensa.

Antigamente, acreditava-se que o grau de auto-estima de uma pessoa era determinado na infância e se preservava ao longo da vida. A boa notícia é que, nos últimos anos, a psicologia derrubou essa teoria. Hoje se sabe que é possível desenvolver a auto-estima em qualquer idade e mantê-la elevada para sempre. O sucesso dessa empreitada depende não apenas da visão que se tem se si mesmo, mas também da avaliação que se faz da sociedade em que se vive. Para aumentar a auto-estima, não basta apenas ter pensamentos positivos generalizados. O ideal é concentrar-se nos pontos fracos que podem ser mudados e melhorados.

O primeiro passo para melhorar a auto-estima é identificar os comportamentos e as crenças negativas que foram construídas durante a vida. Como acreditar ser incapaz de realizar grandes projetos, casar, ter filhos, ter um bom emprego. Se o indivíduo tem uma visão distorcida e negativa de si mesmo, terá baixa auto-estima.

Ter baixa auto-estima não significa ter depressão, mas uma coisa pode levar a outra.
Quando uma pessoa tem baixa auto-estima se vê de maneira negativa, mas consegue levar uma vida normal. Quem tem depressão, perde a motivação de viver acompanhado pela baixa auto-estima.
Existem 6 regras para elevar a auto-estima e ganhar confiança de maneira permanente. Elas funcionam a partir do momento em que se decide identificar as crenças negativas e se trabalha continuamente para modificá-las.
1- Examinar o passado
Este ponto é crucial, deve-se olhar para o passado para analisar os erros que ocorreram e se podem ou não serem corrigidos. Ao olhar para aquilo que não pode ser corrigido deve-se aceitar, e concentra-se naquilo que pode ser melhorado.
2- Achar um meio-termo
Não polarizar as situações, se não acontecer perfeitamente como idealizado então foi um fracasso. Olhar para algo que pode ser melhorado.
3- Dar um sentido a vida.Buscar um objetivo, algo que motive sua vida.
4- Focar os aspectos positivos.
Ao se concentrar nos pontos positivos, a percepção do indivíduo sobre a mesma situação muda para melhor.
5- Comentar com a família e os amigos as realizações positivas.Falar do próprio sucesso ajuda a reforçar a auto-confiança e a levar a auto-estima e neutraliza os pensamentos de autodepreciação.6- Praticar esportesA pratica regular de exercícios físicos melhora a saúde e a qualidade de vida, conseqüentemente auxiliam na auto-estima.

Uma pessoa com auto-estima elevada acredita que tem o controle da própria vida, sente-se confiante em lidar com os contratempos e almeja alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional.

Sinais de Perigo Segundo o Psicoterapeuta Americano Nathaniel Braden.
Segundo ele, se você se identificar com 4 dos sintomas da lista abaixo, você tem baixa auto-estima.

1 - Fazer auto-avaliações freqüentes perguntando: Por que sou assim?
2 - Sentir cansaço e stress constantes diante das atividades normais do cotidiano.
3 - Sorrir raramente e ter uma visão negativa das pessoas com quem convive.
4 - Preferir ficar sozinho e conhecer novas pessoas. Ter dificuldade em fazer novas amizades.
5 - Sentir-se incapaz de atingir objetivos anteriormente determinados.
6 - Achar que as coisas só dão certo com os outros.
7 - Colocar culpa nos outros pelos próprios erros.
8 - Evitar fitar os olhos do interlocutor ao conversar.
9 - Achar-se o motivo do aborrecimento alheio.
10 - Temer o futuro, achando que as coisas ruins vão acontecer.
Fonte: Revista VEJA

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A importância da Avaliação Psicológica nos pacientes submetidos à Cirurgia Bariátrica


Maraisa Tosatti Locatelli Neves
CRP: 08/12820


A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo de gordura corporal, trazendo prejuízos à saúde do indivíduo, com repercussões psicossomáticas patológicas e desencadeando a piora na qualidade de vida.
A pessoa que é obesa apresenta um grande sofrimento psicológico e resulta no preconceito social e no comportamento compulsivo alimentar. Na maioria dos casos, a obesidade é um grande mecanismo de defesa dessas pessoas.
No momento em que decidem realizar a cirurgia bariátrica, surgem questões emocionais, como ansiedades e inseguranças. Começam a refletir sobre mudanças relacionadas ao seu corpo e aos hábitos alimentares. Desta forma, o paciente além de saber todas as orientações médicas e técnicas, é necessário o acompanhamento psicológico em todas as fases do processo. A cirurgia bariátrica é um procedimento complexo e pode apresentar riscos e complicações
O trabalho do psicólogo se inicia dois meses antes da cirurgia, com uma sessão semanal, onde é avaliado se o paciente está apto emocionalmente para a realização da cirurgia, através de entrevistas e testes apropriados.
É importante avaliar a imagem que o paciente tem do seu próprio corpo, verificando a presença de transtornos alimentares e ansiedades. Imprescindível a compreensão com relação à cirurgia, riscos, complicações, conseqüências emocionais, sociais e físicas. Motivar o paciente a estar seguindo todas as orientações e recomendações da equipe multidisciplinar (médico, nutricionista e psicólogo).
Após a cirurgia, é importante dar seguimento ao processo. Auxiliá-lo a se compreender melhor, torná-lo responsável pela vivência de uma nova identidade e lidar como uma nova realidade. Estimular o processo ativo de emagrecimento junto à equipe multiprofissional.
E uma das coisas mais importantes de todo esse caminho é a presença da família a qual deverá ser o maior suporte para esse paciente durante todo esse processo de emagrecimento.

Parecer do CRP sobre o EMDR

Foi publicado recentemente o parecer do C.R.P. sobre a utilização do EMDR pelos psicólogos.

Para maiores informações você pode acessar:

http://www.plazacounselingservices.com/emdrtreinamento/parecerdocrp01.html

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EMDR - Novo Método em Psicoterapia

O que é o E.M.D.R.?


A sigla E.M.D.R. significa Eye Movement Desensitization and Reprocessing conhecida no Brasil como Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares.

Como surgiu?
O método foi desenvolvido nos Estados Unidos pela Dra. Francine Shapiro, quando ela começou a seguinte experiência: deliberadamente pensava sobre coisas do seu passado e presente que lhe incomodavam, enquanto mexia os olhos. Todas as vezes que fazia isso a perturbação cessava.
 
Como funciona?

O EMDR “não é apenas movimentos oculares”, é um trabalho complexo que exige o conhecimento da história clínica do paciente, diagnóstico apropriado, desenvolvimento de uma relação empática terapeuta/paciente e a preparação do paciente para o EMDR em si. Os movimentos são realizados em conjunto com a psicoterapia para ajudar o cliente a integrar os traumas processados.
Como atua em nosso cérebro?

Ao fazer o movimento com os olhos de um lado para o outro o hemisfério direito (emocional) e esquerdo (racional) do cérebro trocam informações. Esta troca possibilita que o material inconsciente/emocional passe a vir à consciência/racional, integrando as informações armazenadas por eles.

Como acontece uma sessão de E.M.D.R.?

O paciente escolhe uma situação de um problema específico que deseja trabalhar. Analisando o problema escolhido é identificado qual é a lembrança perturbadora ou pensamento negativo. Então, o paciente procura manter em mente a cena, um sentimento, um pensamento e as crenças negativas, enquanto o terapeuta realiza os movimentos bilaterais. A estimulação bilateral é feita até que o paciente relate que aquela situação não desencadeia nenhum sentimento perturbador e, ele possa agora integrar o evento em sua vida de uma maneira adaptativa.
Quais são as vantagens do E.M.D.R?

Umas das vantagem mais significativas, nos tempos de hoje, é a duração deste processo. Dependendo da situação trabalhada o paciente pode ver resultados já na quarta sessão. Isto se deve ao fato dela ser estrututada e focada naquilo que o paciente busca. Assim, o quanto antes, o indivíduo pode voltar a ter atitudes mais funcionais em sua vida.
Em que casos ele pode ser utilizado?
  • Depressão
  • Transtorno de ansiedade
  • Síndrome do pânico
  • Luto· Medo / Fobia
  • Culpa
  • Auto-estima
  • Angústia· Relacionamento interpessoal
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático
  • Dependência química
  • Somatizações
  • Estresse
  • TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)
  • Transtorno Alimentar (obesidade, bulimia, anorexia)
  • Dor crônica
  • Instalação de recursos positivos
Você pode obter mais informações sobre o EMDR no site http://www.emdrbrasil.com.br/
Terapeutas em EMDR: Danielle Krizanovski,  Maraisa Tosatti Locatelli Neves e Letícia Kremer

SER PSICÓLOGO...



Acredito que isto defina muito bem a nossa maravilhosa profissão...


"Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade. Não apenas isso, é também uma notável dádiva. Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar, expressões, e até mesmo o silêncio. A capacidade de tirar lá de dentro o melhor que temos para cuidar, fortalecer, compreender e aliviar. Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério. Mas não apenas isso, é também um grande privilégio. Pois não há maior que o de tocar no que há de mais precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo, seu medo, suas inquietações, suas alegrias e seus prazeres. Somos psicólogos e trememos diante da constatação de que temos instrumentos capazes de favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição. Mas ao lado disso, desfrutamos de uma inefável bênção que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos..."(Walmir Monteiro)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Exposição de Fotos do Fotografo Marcello Kawase



Neste mês estaremos expondo algumas fotos do fotografo Marcello Kawase.

Para conhecer seu trabalho acesse:

Parceria Curves e Rama


Estaremos participando da festa da CURVES sorteando alguns brindes.
  • Uma máscara facial
  • Uma sessão de massoterapia / acupuntura
  • Uma avaliação nutricional